Sempre guardei o amor q eu tinha para dar em uma caixinha. Caixinha? Na verdade era um porão inteiro, cheio d caixas. Eu entrava lá todos os dias, esvaziava uma caixa a cada momento q passava com vc.
Não me preocupei se um dia estaria cheia d caixas vazias e poeira.
Vc também não se preocupou em encher minhas caixas, em trocar nossos amores.
Estavas precisando tanto das minhas caixas q em dois meses esvaziou todas elas e quando viu q teria q enchê-las com o q vc podia oferecer, se assustou. E me deixou entre garrafas.
E hoje, no fim, eu não consigo oferecer nem um pingo d amor. Só tenho garrafas d saudades.
Ninguém gosta d caixas vazias, muito menos garrafas cheias de saudades.
Terei d bebê-las todas sozinha.
E aí? Eu terei garrafas vazias apenas?
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
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