segunda-feira, 28 de junho de 2010

Não me perco mais

Não me perco mais em seu olhar, vc deve ter reparado;
Suas palavras me geram dúvida, não mais confiança e confirmação;
Seus beijos, prazer momentâneo q não recordo mais com saudade, mas sim com lamentações, por ter deixado eles se prolongarem e se repetirem, simplesmente pq eu queria estar sonhando quando eu sabia, q no fundo um sonho, não passa d um sonho, e q a realidade q vem depois é BEM melhor do q aquela q planejei. Sem você, sem aflição e sem sofrimento.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

i've still got me to cross your bridge in this storm

O sonho acabou. O pesadelo já se anunciou. As cortinas vão se abrir, e eu nem me lembro mais o q eu estou fazendo ali, já ouço a platéia sussurrar expectativas sobre o espetáculo, e eu... Eu busco em meio a escuridão o q eu deveria dizer, o q eu deveria ter aprendido com tudo isso?
As cortinas se abrem e o meu estômago lotado d borboletas. Me falta ar e eu digo em alto e bom som, com clareza, com a confiança q eu achei ter perdido por inteira:
"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Self Inflicted- Katy Perry

"I can't stop
Don't care if I lose
Baby you are the weapon I choose
These wounds are self inflicted
I'm going down in flames for you
Baby you are the weapon I choose
These wounds are self inflicted
One more thing I'm addicted too..."

tão eu, tão jimmy e jeffy.

domingo, 13 de junho de 2010

I love my holiday boy

E se eu acordar?

O sol se pôs sem q eu percebesse, corri p/ alcançar o ônibus, um galho me atingiu na testa em meio a tanta correria. Morar na zona rural de Florianópolis tem disso.
Subi no ônibus me sentindo bem, com a certeza d q a noite seria perfeita, q eu iria tomar uma heineken, conversar, fazer novos amigos, rir, dormir na jeffy e dpois estudar.
Eu fiz td isso mesmo, com um arranhão na testa, com os pés encharcados de poças de água e com os lábios trêmulos. Com o coração disparado e o rosto marcado d lágrimas. Tudo isso pq vc estava lá, pq foi falar comigo, pq me beijou.
Seu beijo continuava o mesmo, suas gentilezas continuavam me surpreendendo tanto q me deixavam sem ar... Justo vc q ninguém imagina q pode ser gentil. Eu tremia d frio e me agarrava aquele momento como se fosse o último. Talvez tenha sido, irei saber se foi amanhã, quando talvez eu t encontre, quando talvez vc me beije do modo antigo e me diga coisas q eu gosto d ouvir.
Espero q estejas usando minha pulseira, pq eu estou com sua jaqueta, e ela é a única prova q eu tenho d q td isso não foi um sonho.

sábado, 5 de junho de 2010

Como disse uma sábia amiga: "acho q vc se permite demais pensar nele".
não permitirei mais.
Talvez tudo q eu precise é de umas músicas legais, minhas amigas, filmes lindos e uma garrafa de Presidente. E tenho quase certeza, q depois disso, nem vou me lembrar do seu nome.

"...you know me, and I miss you now..."

Não saberia dizer por quanto tempo estive ali, sentada na areia, inteira molhada d chuva, com os lábios escurecendo, os dentes batendo de frio, simplesmente olhando o mar.
As vezes um gemido vinha e logo depois dele um grito desesperado e ai era impossivel segurar as lágrimas q escorriam. Eu enchia a mão d areia nesses momentos e chorava até cansar o peito, a voz e os olhos. E quando passava, voltava a olhar p/ o mar sem ter um único pensamento sequer sobre nada.
Permaneci assim, sozinha, só olhando e as vezes me desesperando, até q com muita raiva minhas pernas responderam e eu me lavantei, tomando o caminho d volta p/ casa. Uma caminhada q vc sempre considerou longa, eu a fiz entre tropeços e soluços, até em casa. O silêncio perdurava e eu precisava d um banho, mas d novo fiquei só sentada, olhando a torneira da pia pingar.
É tão bonita essa ausência de pensamento... Quando eu pensava em algo, sempre era vc e daí vinha o desespero...
Tomei meu banho, não me lembro quanto tempo demorei, só sei q depois não quis me vestir, fiquei d ropão, até minha mãe chegar e me contar q fora até sua casa. Ter uma notícia sua foi um alívio e depois uma raiva imensa.
Não parei d pensar q seria melhor se vc tivesse morrido.
Todo mundo sabe q quando se morre pelo menos se tem um motivo p/ lágrimas, enquanto vc, me fazia chorar d graça.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"I held my breath with my eyes closed"

No fim, é tudo sobre desejar.
Elisa deseja algo q não pode ter e isso a faz sentir-se mal. Desde pequena ouviu poucos nãos. Faziam td q podiam p/ vê-la sorrir. E quando diziam não, e ela se revoltava, ficava muito brava por alguns segundos e de repente via outra coisa q desejava bem mais e aquele desejo anterior se tornava tão pequeno q podia ser facilmente esquecido.

Agora, na adolescência, ela percebeu q não vão mais fazer d td p/ ela sorrir, q quem terá q fazer isso por ela é ela mesma.
E agora q é inevitável sorrir, o q fazer?

Quando ela amou pela primeira vez, viu q por mais q ele a quisesse feliz, ele não a queria por perto... É tão estranho quando os nosos desejos não batem com os dos outros.

Eles se amaram no quarto de hópedes a tarde inteira, e ela percebeu q a felicidade tinha forma d lençóis e cheiro d roupa limpa. E quando seus corações bateram juntos no mesmo ritmo ela teve certeza d q ele sentia o mesmo q ela. Foi seu primeiro engano, sua primeira falta d controle.

E quando ele foi embora, Elisa não sentia-se tão Elisa assim. Odiava-se por dentro e tinha vontade d quebrar-se em dez milhões de pedaços, ou quem sabe quebrar a cara dele.

E de repente, tudo fez sentindo, desejar não é o bastante. E o desejo é a causa d tds os seus problemas. A solução poderia ser não desejar, ou desejar outra coisa... Mas e agora?
Ela não quer desejar outra coisa;

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"Sou somente uma alma em tentação, Em rota de colisão. Deslocada, estranha e aqui presente." Lenine (fere e rente)