sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Me torturando, de novo

Soneto 65

Se bronze, pedra, terra, mar sem fim;
Estão sob o jugo da mortalidade,
Como há de o belo enfrentar fúria assim
Se, como a flor, é só fragilidade?

Como há de o mel do estio respirar
Frente o cerco dos dias, que é implacável,
Se nem rochas o podem enfrentar
Nem porta de aço ao Tempo é impermeável?

Diga-me onde, horrível reflexão,
Pode o belo do Tempo se ocultar?
Seu passo é retardado por que mão?

Quem pode a ruína do belo evitar?
Só se eu este milagre aqui fizer
E a tinta ao meu amor um brilho der.

William Shakespeare


Eu me torturo, procuro suas fotos, nossas fotos em nossos fotologs, observo sua vida de longe, passo horas a fio a pensar como seria se eu participasse dela...
Só posso dizer que não aprendi a te esquecer, por mais que eu tente, que eu passe meses sem nenhum contato não sou boa o bastante, talvez madura o bastante, para lidar com a situação da rejeição. Dois anos se passaram e eu continuo a marcar datas, sonhar acordada e a chorar quando ouço trechos de musicas que me transportam até você.
Eu gostaria muito q vc lesse tudo isso, mas eu estaria me comportando daquele modo ridículo que você tanto criticou e eu poderia estar agindo como uma obcecada, doente... Eu sei que é isso que vc pensa de mim...
Hoje vejo vc demonstrando amor de uma forma tão intensa e sem medo de comprometimentos e, espero, de todo coração, que vc entenda o amor que senti e que ainda sinto por você... Muito mais além do que pode ser expresso em palavras...

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"Sou somente uma alma em tentação, Em rota de colisão. Deslocada, estranha e aqui presente." Lenine (fere e rente)